Melasma: Tratamento com Peeling Químico
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O melasma é constituído de manchas escuras que surgem mais frequentemente na região das bochechas, queixo, testa e nariz. Grande parte das mulheres que engravidam desenvolve alguns sintomas na pele que incomodam bastante esteticamente, como é o caso do melasma. Durante a gestação, isso acontece devido ao aumento crescente de progesterona e estrogênios. Além da gravidez, outros fatores podem provocar o melasma, como é o caso da intensa exposição ao sol.

Como se desenvolve o melasma?

Tal disfunção ocorre devido à maior atividade dos melanócitos – células que produzem melanina na epiderme, o que reflete em um acréscimo no depósito deste pigmento nos queratinócitos, que são as células que formam a epiderme. Por acontecer principalmente no período gestacional, essa condição dermatológica atinge mais as mulheres do que os homens, mas estes também podem sofrer com este problema.

No caso das gestantes, o mesmo pode desaparecer sozinho após a gravidez, porém, nem todas têm essa sorte. O melasma pode tornar-se irreversível e/ou recorrente, se não for clinicamente tratado por um médico da especialidade – que nesse caso são os dermatologistas.

Muitas pacientes procuram esses profissionais com problema de melasma, a fim de saber mais sobre o tratamento com peeling químico. Essa técnica, muito usada nas clínicas, consiste na aplicação tópica de ácidos que removem as camadas mais superficiais da pele. Veja, a seguir, um pouco mais sobre esse tratamento:

Peeling químico – como funciona?

São utilizadas moléculas de diversos ácidos, como glicólico, retinóico, tricloroacético, salicílico, láctico, fenol, entre outros, que permitem atenuar ou até mesmo remover as manchas do melasma, de acordo com cada caso. A aplicação do peeling químico é dividida em 3 tipos: peeling químico superficial, peeling químico médio e peeling químico profundo.

Peeling químico superficial:

É aplicado no chamado melasma epidérmico (quando a formação de melanina se instala apenas na epiderme, ou seja, na primeira camada de pele). Esse tipo de peeling provoca a descamação suave da região do melasma, ajudando na formação de colágeno e fibras elásticas da pele. Por ser logo na primeira camada da pele, as substâncias químicas são melhores absorvidas no tratamento.

Peeling químico médio e profundo:

Estes são mais agressivos, já que são voltados para casos mais graves de melasma, envolvendo os mistos e dérmicos. Nestes, o melasma atinge a camada mais profunda da pele – a derme. Para esses casos, é usada a técnica do fenol marcado com sedação, que requer muita cautela do profissional, cuidados pós-aplicação e auxílio de outros medicamentos manipulados para a recuperação do paciente.

Através dessa subdivisão, podemos notar que os dermatologistas primeiramente realizam uma análise do seu quadro de melasma, a fim de identificar a gravidade da condição. Isso determina qual procedimento de peeling químico é o mais indicado para você. Vale ressaltar que, apesar de serem muito eficazes para o melasma, os peelings potencializam os resultados quando combinados com outros tratamentos, promovendo clareamento mais rápido das manchas. É o caso dos cremes, que podem ser aplicados em casa, como o creme de manutenção despigmentante Cosmelan 2.

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